Creio que o Tia Alice, em Fátima, foi o primeiro restaurante de que falei aqui. Pois este é um dos meus sítios, porque raramente vou a Lisboa sem uma paragem estratégica em Fátima. Na ida ou no regresso, não importa. Não em busca de novidade, mas da memória dos sabores que antecipo como previsíveis, mas sempre bons. E peço sempre as mesmas coisas: a açorda de camarão ou o bacalhau gratinado e uma carne assada absolutamente marcante. Um doce e uma salada de frutas exóticas, feita na hora.
Vale mesmo a pena a paragem, para seguir viagem com uma sensação boa de reconforto. Um restaurante tão previsível e tão meu, que já não é preciso pedir a lista, por tantas refeições guardadas na minha memória. Um sítio a que regresso indefinidamente. Com a prudência de uma reserva antecipada. Porque há muitos que vão em busca das mesmas memórias. E ainda bem.
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