Eu não conhecia ainda. O meu belo filósofo sim. E ele achou que este era um dos sítios que eu devia conhecer, antes que o ano acabasse. Porque sabe como gosto de restaurantes, quase tanto como gosto de cozinhar. E então, mais uma memória foi adicionada ao património que trago dentro de mim. Uma boa memória, declinada num consommé e croquetes com mostarda, num filet Gambrinus e numa mousse de chocolate e avelãs. Uma refeição demorada, entrecortada pelos risos de uma família italiana, claramente a celebrar a dádiva de estarem juntos a uma mesa. A dádiva da reunião pela comida.
E eu registei isto em mim. E no caderno que me acompanha. Para não me esquecer de nada. Para memória futura. Para quando eu deixar de existir. Ficam os cadernos da Mar. Os registos da Mar.
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