Como no Verão.




A sensação de dar início é irrepetível. Sempre, aquela antecipação. Não se sabe bem o que vai acontecer. Até pode haver a previsão possível. Uma ementa. Uma verbalização qualquer. Mais ou menos descritiva. Mais ou menos elíptica. Mas não se sabe o que se vai sentir. Nem como vai ser sentida, a refeição a que se dá início. Que os prelúdios sejam leves. Que não sejam elementos perturbadores. Abrem caminho. Dão coordenadas. Indicadores etéreos do que se segue.
O Verão pede coisas destas. As refeições de Verão querem muito começar com comida assim.

Folhados de mozzarella, cebolinho e nozes

Folhas de massa brick + queijo mozzarella fresco + azeite + nozes picadas e cebolinho fresco a gosto.

Parte-se o queijo mozzarella em cubos. Distribui-se por quadrados de massa do mesmo tamanho. Depois, as nozes, o cebolinho picado e um fio de azeite. "Embrulha-se" tudo. E vai ao forno dez minutos ou o tempo suficiente para que a massa fique dourada.
Rápido, este tempo. Para que o outro possa demorar o tempo que nos apetecer. Como sabe bem, (n)o Verão.

10 comentários:

  1. É verdade, o Verão pede mesmo destas coisas.
    Simples, rápidas e deliciosas. Um começo ternurento, como essa travessa cheia de flores...
    beijo

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  2. Sim. O mais possível de coisas simples, rápidas e que nos saibam bem.
    Obrigada pela sua ternura. Que é assim como um prato cheio de flores:)

    Um beijo.

    Mar

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  3. Olá, querida. Hoje também tenho post sobre o verão :) Gostei muito deste teu prelúdio. Também ando a "comer leve", numa tentativa de eu própria ficar mais leve ;)
    Imagino-te atarefadíssima, não?
    Um beijo,
    Ilídia

    P.S.: Nunca usei massa brick, mas calculo que seja parecida com massa filo, não?

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  4. Servir o Verão. Um bocadinho tímido, que anda este Verão. Mas que pede coisas simples, leves e muito frescas. Esse teu tabuleiro veio de alguma "ida a guardanapos", não?...
    Um beijo. Muito cansada, hoje. Mas feliz por ver as coisa d'amar ;)
    Babette

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  5. Muito atarefada, sim. Está tudo pronto, já. E eu estou um bocadinho cansada, mas com aquela felicidade que tu sabes:)
    Vou ler o teu post, que ontem só consegui dormir muito e mais cedo do que é costume.
    E sim, massa brick é o mesmo que massa filo. Eu é que me habituei a dizer assim.
    Força para isso da leveza. Se quiseres mais estratégias de "bailarina", diz:)

    Um beijo.

    Mar

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  6. Anda tímido, o nosso Verão. Mas já sei que os próximos dias vão ser de muito calor. Sim, o tabuleiro com muitas flores veio do lugar onde há guardanapos dos que gostamos. O Vasco não gostou desta derivação. Eu não lhe liguei nenhuma e trouxe-o na mesma:)
    Também cansada. Mas feliz. Vou contando coisas à medida que forem acontecendo:)

    Um beijo.

    Mar

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  7. Finalmente o verão chegou e nada como umas comidas leves para acompanhá-lo! Comidas simples, rápidas e ricas, como esta estação pede. Boa sugestão.
    Um beijo,
    Graça

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  8. Pois, massa filo, assim me pareceu. Experimentei fazer num dia errado, um daqueles dias em que o nosso estado de espírito não aconselha novas experiências por mais simples que elas sejam!... Ainda assim a família gostou, a travessa ficou vazia... talvez por amor, digo eu.

    Irei repetir a experiência certamente, espero com um pouco mais de calor e com ânimo favorável, o que vai exigir algum esforço nesta fase tão difícil de professora descartável...
    Gostei da fotografia. E o filme que lhe indiquei, já o conseguiu encontrar?...

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  9. Olá Graça:

    Sim. Finalmente o Verão. A pedir coisas destas. E limonada bem fresca. É o que me apetece beber, neste momento:)

    Um beijo para si. Obrigada.

    Mar

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  10. Olá Isabel:

    Sei bem das apreensões. Tenho-as vivido através de amigos nessas circunstâncias. Sou uma apologista incondicional do ensino público. Respeito e admiro o trabalho de milhares de professores que fazem o impossível com as condições possíveis. Bem longe dos privilégios das escolas privadas, portanto. E neste capítulo estou à vontade, porque dou aulas numa escola privada. Não vou pela dicotomia simples e apressada. Mas faço questão que o meu filho estude numa escola pública. Bons professores, na escolinha dele. Muito bons. E uma realidade social que é exactamente isso: real. Acho que é a hora, Isabel. Tenho sentido que a acção está do lado da cidadania. Mais do que nunca. Falta moral a quem governa. Melhor não continuar a falar destas coisas, porque o meu lado de esquerda fica mais acentuado. E isto é, para todos os efeitos, só um blog de culinária. Que lhe saiba bem repetir a experiência. Vou fazer uma adaptação a esta receita, usando uma massa diferente. A ver se corre bem.
    O filme está encomendado:)
    Obrigada. A ver se a conheço, um dia. Nunca mais falto aos jantares de professores de filosofia:)

    Um beijo.

    Mar

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