O dia 31 de Dezembro começou muito cedo. Com uma Mar ensonada, a descer ao primeiro piso do Ritz, para se entregar aos cuidados de umas mãos silenciosas e tranquilas. Que me acolheram no início do último dia do ano, depois de tantos dias a fazer comida com um prazer renovado. E não por ser uma tarefa intrínseca ao quotidiano. Mas antes de descer, as imagens do céu. Porque fiquei tão feliz por haver cá fora um arco-íris e um sol a acordar uma cidade luminosa, de que gosto tanto. Vista da janela de um quarto. A room with a view.
As minhas memórias do dia de todas as retrospectivas. As colectivas e as mais importantes, as individuais. E as minhas memórias foram um pequeno-almoço lento e quieto, que soube a sumo de laranja e morangos. E o olhar silencioso de um marido que diz que um certo vestido foi feito para mim. E as velas que vão iluminar o ano novo. E o céu na Igreja dos Mártires, onde me ajoelho silenciosamente perante os homens que construíram este templo. Perante a minha ideia de Deus. Um lugar de contemplação, no meio da agitação cosmopolita do Chiado.
Um dia que já soube a início. Porque todos os dias são princípio, por serem possibilidades diárias de nos surpreendermos, de nos encantarmos ou de ficarmos felizes por ver um arco-íris.
o inicio de um ano no fim do outro! No céu da fotografia já seria um ano novo também, lá longe, no outro lado !
ResponderEliminarMuito bonitos são os céus de Lisboa, lembram-me às vezes, os Madredeus.
beij
o burro já não tem os httpes!!!
ResponderEliminar; )
A mim também. Os Madredeus. Tão bonitos os meus dias e céus em Lisboa.
ResponderEliminarBeijo
PS: Reparei que ficava mal o vosso endereço, com todas aquelas letras. Sorry! I'm learning:)