Aqui está uma sopa que pode ser aquilo que nós quisermos, entre o leve e o substancial. Claro que com este calor, optei por fazer com que ela fosse mesmo etérea. A inspiração é italiana, porque me lembrei de um certo caldo de legumes, a que os italianos dão o nome de minestrone. Pois esta é a minha interpretação dessa sopa que não tem uma receita específica. Mas que eu quis que fosse delicada, com os vegetais cortados em cubos muito pequenos.
E foi assim:
Pica-se uma cebola, junta-se azeite e três tomates maduros sem casca e cortados. Deixa-se fazer um refogado muito breve e junta-se água. Entretanto, é só ir juntando os nossos vegetais preferidos (aipo, courgettes, cenouras, pimentos de várias cores e cebolinho). Deixa-se cozer durante uns vinte minutos, junta-se sal, açafrão e mais cebolinho. E serve-se com muito gosto, enquanto a música sacra se espalha pela casa e pelo jardim.
NB: Um beijo de boas-vindas à professora Leonor Côrte-Real. Pela conversa tranquila. E pelo licor de figos que me ofereceu, que eu hei-de procurar transformar com muito gosto.
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