O mar que vejo todos os dias. Ao fundo de um jardim um pouco indisciplinado, com arbustos e pinheiros mansos e flores com aromas doces e secos.
E o meu cesto de todos os anos. Que vai ao mercado e se enche de figos e ovos frescos e muitas ervas que dão cheiro à comida. E os peixes de que fala a Sophia de Mello Breyner nos poemas sobre Lagos. Eu gosto do sol e até da areia. Mas o melhor de tudo é sair de casa bem cedo, em direcção ao mercado. E é sempre a mesma coisa: dou uma primeira volta pelas bancas, para ver o que vou levar e para comparar os preços (sim, sou uma cliente criteriosa, mas sorridente:). E depois subo à zona dos vegetais e das frutas e do mel e das ervas que perfumam a comida.
Os mercados apelam aos nossos sentidos, pela profusão de tudo. Dos cheiros, das cores, dos sons. Um ritual de todos os dias. Excepto ao Domingo, porque está fechado:(
já tinha saudades da tua descrição do mercado de Lagos e da vista dessa casa que hei-de conhecer.
ResponderEliminardias bons.
beijinhos
da Pipinha
A ver se para o ano vens para cá. Tu e o Pedro. Para verem o mar daqui.
ResponderEliminarBeijo