De agora em diante.






















O Outono é a estação que nos leva ternamente pela mão até ao Inverno. Como se fosse uma irmã mais velha, vai orientando o caminho até aos dias frios, indiferente às nostalgias de Verão. Não adianta dizermos que ainda há sol e que a hora ainda não mudou e tudo o mais que as nostalgias sempre argumentam. A mão do Outono tem aquele equilíbrio maternal e é doce e firme. 
As estações intermédias são assim mesmo. A Primavera é prelúdio para o Verão. O Outono é prelúdio para o Inverno. O ponto é que a Primavera não precisa de nos levar pela mão para lado nenhum. Seguimos sozinhos e felizes, sem olhar para o Inverno que fica para trás. Com o Verão, a história é outra. É um capítulo mais difícil de fechar. Mas, como acontece com todos os capítulos de todos os livros do mundo, num momento qualquer, vira-se mesmo a página e pronto. A começar pelo entendimento do interior e do exterior, que muda a cada dia. Já não dá para jantares lá fora. Mas os almoços ainda persistem, abençoados pela luz dourada dos meses intermédios. As sombras das coisas são diferentes, exactamente porque o descer da luz é diferente. Ao final da tarde, é altura de interior. A casa recupera o sentido do aconchego e envolve-nos. Um a um, os candeeiros vão sendo ligados. Quando a luz lá fora vai embora até ao dia seguinte, é altura de acender as velas pequeninas e breves. E gostar muito da espécie de jogo entre o caos e a ordem, nos livros aqui. Os livros das estantes, já lidos e sublinhados e separados por autores. A ordem, aí. Os livros que invadem as mesas e os pontos de apoio da casa toda. Mais ou menos em ordem, mas não muito. Os livros em altura. As torres mais altas são como as estantes e têm uma certa lógica. As torres mais baixas não. São ilógicas e circunstanciais. São os livros que estão para ser lidos no imediato. Estão à espera das mãos e de mudar de sítio. No espaço de dias ou de semanas, passam a viver nas mesas perto dos sofás. Ou junto à cama, a atravessar noites cada vez mais frias. 
Não escrevi aqui durante o mês de Setembro. Este Setembro foi como roupa que não assenta bem. Aquela coisa de nos olharmos uma e outra vez e de sentirmos que não é aquilo. Que não somos aquilo que nos cobre a pele. Que somos outra coisa, mas que essa outra coisa está coberta por camadas e camadas de coisas que não somos nós. E aí é preciso parar. Precisamos de ficar bem quietos em relação a tudo o que nos é exterior, porque temos contas a ajustar com o que está dentro. Exactamente como arrumar uma estante de livros já lidos. Vamos abrindo um e outro, olhamos para as datas e para as geografias anteriores escritas nas primeiras páginas. Rememoramos e encontramos um sítio para esses pretéritos disseminados. É mais ou menos assim. Um exercício silencioso, metódico e intransmissível. Enquanto isso, sempre a vida. Sempre a minha comida. Sempre os sítios por onde respirei. Sempre os vinhos inesquecíveis e outros nem tanto e que, por isso, não ficarão aqui. Nesta página, um tinto italiano que é assim como um sopro de Mediterrâneo e a magia de abrir um Porto com quarenta anos num almoço de domingo. E sempre os livros. Tanto, disso. Tanto da sensação de estar a ler urgente e impunemente. Como se tivesse todo o tempo do mundo ou como se isto tudo fosse acabar no dia seguinte. Não sei dizer bem. E não me importo. Que continue assim. A urgência e a impunidade e os paradoxos do tempo. 
O livro que fica hoje e que há muito que devia estar aqui, é o relato de um neurocirurgião. Há profissões que pressupõem um olhar directo e constante sobre a morte. E isso significa que o discurso sobre a vida e sobre o fim da vida, não é paliativo. É duro, é frio, é sem eufemismos e sem prelúdios. Este livro é isso tudo e mais a parte do erro, da falha. Não há muita literatura sobre os erros e sobre os efeitos dos erros, nos médicos. E não na primeira pessoa. Muito menos nesse registo impiedoso e aberto. Este médico optou por esse caminho e escreveu um livro que, para mim, permanecerá como fundador. Tinha lido esta entrevista. Uns dias depois, o livro. Li-o em duas noites, recordo-me. Ficou a respirar bem, antes de vir para aqui. E agora está. Acabou por ser este o tempo certo. 
Quanto à receita, tinha de ser esta. Compota de tomate numa versão que ainda não estava aqui. Os dias de Setembro e de Outubro significam aproveitar até ao limite as possibilidades mágicas do tomate coração-de-boi. Todas as semanas, presentes vermelhos de quem me quer bem. Faço o molho de tomate de todos os anos e guardo. E a compota. A mais gostada, aqui. A compota dos pequenos-almoços e a compota que cobre lascas finas de Parmesão e isso ser um final de refeição delicioso só por si. Esta versão junta a canela e a erva-doce do meu sul. Fi-la em Lagos este Verão, no primeiro dia de férias, como sempre faço. Depois disso, vários frascos desta compota. Os dois últimos estão aqui nesta página. Perto da Clarinha, a gata que apareceu aqui em casa, pouco depois da morte da Salomé. A minha gata cinzenta e de olhos verdes deixou de existir no final deste Verão e eu não consigo dizer coisas porque nunca consigo dizer coisas sobre a morte, mesmo que seja a morte de um gato. Para mim, a morte de um animal não é isso. Mas a vida e os astros e o destino ou seja lá o que for, são terríveis e trocam-nos as voltas, mesmo quando achamos que nunca mais uma coisa qualquer. As coisas imponderáveis e incontroláveis obrigam-nos docemente a transformar a vida num exercício contínuo de só mais uma vez. É isso. E então, uns dias depois da morte da Salomé, apareceu a Clarinha. Muito pequena e muito magra, a miar num sítio escondido, cheia de medo. Anda por aqui, a tornar-nos seus. E, sinal dos sinais, já sabe que a água que fica na cavidade de uma coluna em ruína é para ela, para que beba água fresca mesmo quando não estamos. A vida segue sempre. Mas não me esqueço da Salomé. De como ela pressentia sempre os meus humores, de como não me largava, quando eu estava triste. De como se deitava como uma rainha no cimo das escadas, a olhar-me enquanto fazia a minha comida. Tudo pequenas coisas que ficam. Tudo pequenas coisas. 
Outra coisa boa dos dias de Outono: olhar páginas de roupa quente. Nesta página, na Escócia dos meus sonhos. Nem de propósito, a Escócia. 

Compota de tomate com canela e com erva-doce
NB: Faço esta compota sempre com açúcar amarelo. Não é um detalhe sem importância. Faz diferença no tempo, na cor e, muito especialmente, no sabor. 

1,5 kg de tomate coração-de-boi (peso já sem a casca) + 1 kg de açúcar amarelo (uso sempre este e só consigo encontrá-lo aqui) + 1 colher (de sobremesa) de canela moída + 1 colher (de chá) de erva-doce previamente moída + sumo de 1 limão (pequeno)

Retira-se a casca dos tomates e parte-se em pedaços mais ou menos grosseiros. Coloca-se num tacho largo, juntamente com os outros ingredientes e leva-se ao lume durante cerca de 50 minutos. Este tempo pode variar consoante a qualidade do tomate, mas faz-se o teste infalível do ponto de estrada e corre tudo bem:) Depois, é deixar durante uma hora no tacho com o lume desligado, para vermos se a compota ficou no ponto ideal e transfere-se para frascos. Guardo sempre no frio, que gosto que as compotas estejam bem frescas. 

A música é uma das mais bonitas dos Smashing Pumpkins, Mayonaise. 

16 comentários:

  1. "O Outono é a estação que nos leva ternamente pela mão até ao Inverno. Como se fosse uma irmã mais velha, vai orientando o caminho até aos dias frios, indiferente às nostalgias de Verão. (...) A mão do Outono tem aquele equilíbrio maternal e é doce e firme." ♥♥♥
    Não vale a pena dizer mais nada mais nada, só que me apaixonei por estas palavras...

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    1. Que bom que sim, querida Ana. Obrigada por isso. Muito. Um Outono lindo para ti, aí nas tuas viagens longe.

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    2. O Outono está a ser bem cá por casa, pelo meu Porto (de abrigo). As viagens estão nas memórias e vou partilhando (é muito material). A nova viagem, e grande, vai começar já quase no início do inverno, para o outro lado do atlântico! :)
      Um maravilhoso Outono para ti também (desses ternos) **

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    3. O Porto é um abrigo maravilhoso:) E como eu adoro (e agradeço) o teu registo de partilha dessas memórias e dos teus sítios. Com tempo e com respiração. Não é frenético nem ostensivo. É assim natural como ir e pronto. Não sei dizer bem.

      Para o outro lado do Atlântico faz pensar em possibilidades bem lindas:) Que corra bem, a tua viagem longa de Inverno.

      E um Outono terno, enquanto não.

      Mar

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  2. O que a Mar dá, dá gosto.
    :-) Obrigada de coração.
    Beijo,

    Jo

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    1. Obrigada a si também, querida Jo. De coração.

      Um beijo.

      Mar

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  3. Vim aqui agora e foi muito bom. Sentir de novo muitas coisas de há pouco. Tudo pequenas coisas que ficam. Que vieram connosco. Obrigada por tudo. Também pelos miminhos que só descobri no saco quando chegámos a casa.

    Joana.

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    1. Que bom que sim, linda Joana. Coisas do nosso dia de ontem aqui. Adorei andar com a Luísa pequenina ao colo e dar comida ao Pedro e estar convosco à mesa e muitas outras pequenas coisas. Tinha de partilhar essas colheitas de Outono convosco. Fizeram o mesmo comigo.

      Um abraço nosso.

      Mar

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  4. São sempre as pequenas coisas que ficam, sempre. Porque no fundo, são as mais importantes. Força, querida Mar, nunca é fácil a perda de um animal, que na realidade é muito mais que isso, torna-se família, um dos nossos. Não deixa de ser curioso, que após a partida da tua Salomé, apareça a Clarinha... Como se tudo se voltasse a alinhar, a prosseguir, a vida segue sempre. Não sei explicar muito bem, mas quase como se fosse uma dádiva, uma ajuda para serenar o teu coração. Mas leva o seu tempo. E não toma o lugar. Porque tal como as pessoas são únicas, os animais também o são. E é também assim, no nosso coração.

    Por vezes, temos mesmo que parar e olhar para dentro de nós. Espero que estejas bem, Mar. De coração.

    Gostei tanto das tuas fotos tão bonitas. Dos livros riscados. O livro da última imagem fez-me lembrar uma série muito boa, Outlander, não sei se já ouviste falar. É uma série de época, diferente, que prende.

    E essa compota de tomate tem um aspecto maravilhoso! ;) Tenho que experimentar.

    Já tinha ouvido falar desse neurocirurgião e do seu livro, mas não sei o consigo ler. Esse é um mundo que me é familiar. Durante muitos anos, fui doente de neurocirurgia. Desde criança, quase até à idade adulta. Vi muita coisa, muitas crianças, vivenciei coisas para as quais não estava preparada. Talvez um dia fale nisso lá pelo meu canto. Pelo meio de todo o processo (da doença) revoltei-me com o mundo, por saber que muitos dos meninos que brincavam comigo, iriam partir. Eu fui operada, curei-me da doença, mas essas feridas nunca sararam. Mas agradeço muito ao neurocirurgião e a toda a equipa que me acompanhou. Não é uma especialidade nada fácil, é mesmo dura e fria. Vida e morte, sempre ali, lado a lado. E comigo não foi diferente, também foi uma operação de risco. Mas o que estes profisssionais fazem é extraordinário.

    Já me alonguei, não foi ? ;)

    Um beijinho grande, doce Mar, que seja um Outono bom, cheio de luz e dos seus cheiros tão bons (canela, erva doce, um bolinho de maçã acabado de sair do forno, castanhas assadas, etc, etc) para ti :) ❤

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    1. Amar seja o que for implica saber que, num momento qualquer, teremos de lidar com a perda, com o desaparecimento ou tão-só, com a possibilidade de não sermos correspondidos. Também me ocorreu isso, quando a Clarinha apareceu aqui. Tens razão. Os animais fazem parte das nossas vidas, das nossas rotinas. Quando desaparecem, deixam um espaço em branco. E apareceu a Clarinha sem mais e eu gostei dela sem mais. É assim. Darmos mais hipóteses, creio. Não deixarmos de gostar porque correu mal.

      Percebo, tanto quanto me é possível, que tenhas receio de ler este livro. Estiveste do lado de lá, o lado que ele descreve muito. Deve ter sido tão difícil, minha querida. As crianças não deviam ficar doentes, nem estar em hospitais. Fui voluntária durante uns tempos numa ala pediátrica e era tão bonito quanto difícil. Andava na faculdade e também não estava preparada para uma série de coisas que vivi ali. Creio que fui imprudente. Quando vinha embora, assim que saía do hospital, tinha de me abstrair da ideia daquelas crianças circunscritas àquele universo. Nunca me esqueci de um menino em especial. O Fábio. Foi abandonado ali. Era um doce e estava muito doente e pedia-me sempre a mesma história. Deixei de ir lá por causa dele. Deixei de conseguir e lamento não ter sido mais forte. Também me alonguei, vês? Há feridas que não ganham crosta. Entendo, minha linda. Não precisas de ler. E desculpa se esta referência fez com que fosses buscar essas memórias de pequenina.

      Fico muito feliz por gostares, querida Cláudia. A compota é uma daquelas delícias de final de Verão com o Outono a começar. É como se guardasses esse tempo em frascos.
      Não conheço essa série de que falas. Mas vou procurar saber coisas:)

      Um Outono lindo para ti. Obrigada. Um beijo grande!

      Mar

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    2. Não peças desculpa querida Mar, não fizeste nada de mal. Foi uma parte da minha vida que já passou. Faz parte de mim e da minha história, mesmo com as feridas, que como dizes e é tão verdade, que não ganham crosta.

      És forte e foste corajosa, muito mais do que pensas. Só alguém forte e com o coração grande, só uma pessoa boa e com uma capacidade grande de amar, de dar sem mas, consegue ser voluntário nestas situações. Para mim são como anjos. Eu penso que não conseguiria, que acabaria por desabar em vez de sorrir e de os ajudar e acarinhar. Fizeste o que conseguiste, deste o teu coração a esse menino e acredita, eu acredito, que foi de certeza muito precioso o tempo que estiveste na vida dele (e ele na tua).

      Estas memórias estão e estarão sempre comigo. Lembro-me como se fosse hoje, da sala grande e de paredes coloridas, na ala de neurocirurgia do hospital de Santa Maria. Lá, ao lado dos quartos, brinquei com estes meninos, fui um(a) deles. Tenho muitas memórias, mas o que mais me revoltou e ainda hoje, custa-me a aceitar, foi saber que os meninos com que eu brincava, muitos deles, não se iriam salvar. Não estava preparada para esta crueldade da vida. Se incicialmente me revoltei por estar doente, quando o cirurgião, me disse que eu tinha uma hipótese, mas aqueles meninos não.. aqueles tão pequenos. Acho que o meu mundo caiu ali. Percebo o porquê do médico me ter dito, para que fosse forte e corajosa. Mas aquela realidade com que ele me confrontou, mostrou, eu não estava preparada e não consegui aceitar e isso criou uma revolta muito grande. Na realidade, ainda hoje, me custa muito a aceitar a doença, a morte em crianças tão jovens. É tão injusto. Como tu dizes e bem, as crianças não deviam de estar doentes, nem de estar em hospitais.

      Deixo-te aqui a música da série, que é linda ;)
      https://www.youtube.com/watch?v=ledHVF1ZtDI

      E desculpa estes desabafos e estas memórias que partilho contigo.

      Obrigada Mar, muito. És uma pessoa bonita, com uma alma bonita e precisamos tanto de pessoas assim.

      Outro beijinho grande para ti ❤

      Cláudia

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    3. Naquela circunstância não fui forte, querida Cláudia. Foi como foi, como teve de ser. Queria dar alegria àqueles meninos e colo e leveza. E queria tirá-los dali, queria que viessem para o sol e que se sujassem na relva e que ficassem cansados de tanto correr. Custava-me vir embora sem que viessem comigo, respirar fora do hospital. Nos hospitais nem sequer há janelas abertas. Estão sempre fechadas. Não se sente o ar do mundo cá de fora.

      Um primo nosso é neurocirurgião no Santa Maria. Uma pessoa muito especial. Chama-se José Miguéns e eu sei que ele já salvou a vida a muitas crianças. Que continue. És uma sobrevivente, então. Sobreviver é viver mais do que uma vez.

      A série tem imagens da (minha) Escócia. Vou ver. Muito e muito:) Obrigada por teres falado. Adoro tudo o que tem que ver com aquele verde. E no Inverno, com tempo frio. Este Inverno. Este tempo frio na Escócia, na Ilha de Skye, em Glencoe, em Inverness. Enquanto não, vejo a série de que me falaste:)

      Tenho a minha alma limpa, Cláudia. E isso é maravilhoso só por si.

      Um beijo, sobrevivente linda que vem aqui escrever aí de longe.

      Mar

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  5. Olá Mar,
    A ver se é desta se consigo publicar alguma coisa. Há meses que o blogger não me deixa, foram tantas as tentativas infrutíferas que desisti. Se ler isto, saiba que lhe desejo um doce outono. Por aqui também se arrumam livros e prepara-se a casa para dias mais curtos e noites frescas. Amanhece-se com nevoeiro e, como hoje, com alguma chuva. Mas é tempo de maçãs e de marmelos que perfumam as casas e os corações nas suas formas mais doces...
    Um abraço da beira-mar, de perto de um farol,
    Marta

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    1. Olá Marta,

      Ficou sim. Desta vez, ficou:) Saiba que lhe desejo também um Outono terno. E sim, casas preparadas para os dias mais escuros e mais curtos. Um dos rituais, também por aqui. Uma preparação interior.

      Um abraço daqui, aí para perto do mar. Obrigada a si.

      Mar

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  6. Com o devido atraso, mas no meu exercício de volta e meia vir ler posts antigos só para obter aquela dose de inspiração e calmaria, decidi escrever só para dizer que *acho que* guardei todas as fotos deste post. Não são minhas, mas gosto tanto delas!... Obrigada mais uma vez. :)
    Sara

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    1. Olá Sara,

      Nem de propósito, acabei de responder a um comentário teu, num post bem anterior a este. Desculpa:( Não me tinha apercebido. E as boas palavras nunca estão atrasadas nem fora de tempo. Obrigada por teres gostado. Fico bem feliz. Lembram-me coisas boas, as fotos. Que bom que para além de significarem boas memórias, tenham tido esse efeito em ti.

      Dias lindos para ti!

      Mar

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