Esta receita resulta de umas adaptações ao espírito das compotas inglesas de laranja. A fórmula inicial veio do Douro. Uma daquelas receitas a meio de uma conversa, que na altura não escrevi em parte nenhuma. Achei que iria lembrar-me na boa. Nada disso. Tive de ir calibrando as coisas de memória e a primeira vez que tentei reproduzir essa receita foi um desastre sem nenhuma possibilidade de indulgência. Mesmo muito má, essa primeira compota:) Fiz como se faz, quando se comete erros. Apaguei os vestígios, para não estar a demorar-me muito na parte da lamentação. Não amarguei com o sabor (extremamente) amargo dessa compota de má memória. E, muito importante, não hesitei nem por um momento em tentar uma e outra vez, até chegar ao lugar que queria. Uma pedagogia necessária, a do erro. Na comida e muito, muito, nas nossas vidas.
Creio que fico feliz por guardar um dia num frasco. Não é tanto aquilo de querer guardar uma estação do ano. Não chega a tanto. É mais um dia. Basta-me isso. E o dia em que faço uma compota é sempre especial no meu calendário interior. Como gosto tanto do ritual, não faço quantidades que me impeçam de repetir o prazer em pouco tempo. Devemos procurar aquilo que nos faz bem. E eu procuro aplicar esse princípio o mais que puder/quiser/apetecer. Também há a questão de não gostar do imaginário de acumulação, associado a isto das compotas. Tenho sempre três frascos generosos, com três compotas diferentes. De morangos com gengibre, de damasco e esta que deixo hoje. De laranjas. Tal como elas são, por estes dias.
É a árvore que dá mais cor ao Inverno, a laranjeira. A que está ali fora no jardim tem qualquer coisa de menina. Parece tão frágil. Mas se fosse gente, seria uma menina linda e desempoeirada. Gera tantas laranjas, a minha árvore-menina. Daquelas densas, cheias de sumo. A vida vai acontecendo ali, feita seiva e sumo e casca de laranjas perfumadas.
Gosto muito desta versão. Porque me parece mesmo uma daquelas cristalizações bem lindas. Uma receita de família inglesa a viver no Douro há muito, muito tempo. Mas a guardar a alma do lugar habitado. Neste caso, uma alma feita vinho. O do Porto. O nosso vinho mágico que o mundo tanto ama. Parece-me bem, no epicentro de um Inverno tão generoso como este que estamos a viver.
Compota de laranjas com vinho do Porto
NB: Deve usar-se as laranjas por inteiro, sem abdicarmos da casca. E, ao escolher, devemos procurar as que têm a casca mais fina. As imagens procuram dar ideia da sequência e dos procedimentos, têm também essa intenção.
7 laranjas + 1,3 quilos de açúcar + 1,5l de água + 1 copo de vinho do Porto + sumo de meio limão
Primeiro, lava-se muito bem as laranjas e corta-se os fundos de cada uma. A seguir, em gomos. E, por último, em meias luas muito finas, tendo o cuidado de eliminar os caroços. Coloca-se na caçarola onde vai ser feito o doce e acrescenta-se a água e o copo de vinho do Porto. Deixa-se estar assim durante oito horas. Decorrido este tempo, leva-se ao lume durante 1 hora. Nos primeiros dez minutos, o lume deve estar forte. No tempo a seguir, deve ser sempre brando e vigiado. Depois deste momento, acrescenta-se o açúcar e o sumo de limão e deixa-se estar mais uma hora, sempre em lume suave. Basta mexer algumas vezes. Retira-se e deixa-se estar na caçarola, para arrefecer por completo, enquanto fica com a consistência ideal. Transfere-se para um frasco e guarda-se no frio. É maravilhosa com as torradas da manhã, fica especialmente bem, perto de bolo de iogurte ou servida com esta mousse de chocolate.
E Muse. Uma música bem lá dos inícios. Nunca me esqueço que a primeira vez que assisti a um concerto deles foi de uma maneira completamente involuntária, num festival de música pesada que deixou de existir e que faz falta. Foi lá que os ouvi pela primeira vez, na Ilha do Ermal, enquanto eu e a minha mochila verde-militar esperávamos ansiosamente por Deftones. A vida e as suas voltas. Agora são outros a fazer o warm up para a música deles.
É uma boa terapia, esta de fazer compotas. Também aprecio muito e gosto de ter tempo para me dedicar a esta transformação da fruta. A sua compota tem um ótimo aspeto. Ainda bem que não desistiu de encontrar a fórmula perfeita.
ResponderEliminarFiquei curiosa com a compota de morango e gengibre!
As fotografias estão lindas!
Graça
Olá Graça,
EliminarSão gestos muito tranquilos, os de fazer uma compota. Com essa componente de terapia. E também penso que sim, que foi mesmo bom não ter desistido desta receita. Tem dado tantas alegrias pequeninas, que seria uma lástima.
Muito obrigada por gostar. O mérito é das coisas, creio. A vida de todos os dias é feita de cores tão bonitas, que só dá vontade de guardar.
A compota de morangos com gengibre é a de que gosto mais persistentemente. Apetece-me em todas as estações do ano. Deixo-lhe o link, com a receita dentro.
http://d-amar.blogspot.pt/2014/02/morangos-gengibre.html
Um bom fim-de-semana.
Mar
Sabes que procuro uma receita de compota de laranja e não encontro... Provei uma que adorei mas não tenho a receita. Mas era toda triturada de forma que eu não percebi logo do que se tratava. Vou experimentar esta tua!
ResponderEliminarTive a minha fase Muse, claro. E tive pena de não ter visto nenhum concerto. Como todas as bandas que começam a ser demasiado comerciais, acabam por perder algum encanto 😯
Beijos mil.
Vera
Olá Verinha:)
EliminarTenho ideia de que há várias maneiras. Eu fiquei concentrada em reproduzir a tal receita que me foi dada a meio de um almoço, por entre conversas dispersas. Fui fazendo experiências, até chegar a esta versão. Eu gosto mais das compotas de citrinos em que sentes a casca, depois destes tratamentos prévios. A ver se te sabe bem, se experimentares fazer:)
O meu último concerto dos Muse foi no Sudoeste, há uns treze anos, creio. Dessa vez, fui de propósito para os ver e o concerto foi lindo. Muito lírico, mas com aquela cadência electrificante. Creio que percebo o que queres dizer, com essa perda de encanto. O ano passado fizeram um concerto no Porto e não me apeteceu ir. Mas estes primeiros sons não se me gastaram. Continuo a gostar muito.
Beijos mil para ti também:)
Mar
Gosto muito de compota de laranja a inglesa. O ano passado fiz, mas deu algum trabalho pois a receita que encontrei tive que tirar toda a parte branca da casca. Ficou bom, mas ,esta receita sera a proxima a experimentar. Tambem fiquei curiosa com a compota de morango e gengibre!
ResponderEliminarOlá Lígia,
EliminarQuanta paciência e persistência:) Esta receita implica usar as laranjas por inteiro. Eu opto sempre por retirar os fundos, para facilitar o processo de cortar em meias-luas. E procuro escolher laranjas com a casca mais fina, para evitar que haja muito dessa parte branca.
Se experimentares, que te saiba bem como essa de que gostaste muito.
Deixo-te a receita da tal compota de morangos e gengibre.
http://d-amar.blogspot.pt/2014/02/morangos-gengibre.html
Bom fim-de-semana!
Mar
É uma das minhas compotas favoritas. Faço muitas vezes quer de laranja quer mistura de clementinas, tangerinas, limões pois é o que por estas alturas abunda em minha casa e este ano então, as árvores estão bem carregadas. Vou ver se experimento esta tua versão que é mais fácil do que as que tenho feito e se leva vinho do Porto, então já me conquistou :)
ResponderEliminar(costumo pôr nos frascos mal acabo de a fazer e fecho logo, faz vácuo e nunca criou bolor).
Olá Maria,
EliminarPor aqui também se gosta muito de compotas cítricas. E também há árvores cheias de frutos. A laranjeira e o limoeiro têm dado sabores e perfumes tão bonitos. Com o vinho do Porto levas isto a um nível diferente. Tens aquele travo amargo das laranjas numa espécie de negociação harmoniosa com o doce licoroso do vinho do Porto. Ficam bem, juntos:)
Eu sei que essa é uma óptima maneira de garantir a conservação destas compotas. E obrigada por lembrares, que eu podia não saber de todo. Mas quis ser prudente e aconselhei a deixar arrefecer, porque a consistência pode variar, de acordo com as características das laranjas. Assim, se ficar um bocadinho líquida demais, pode sempre voltar ao lume mais uns minutos sem precisarmos de sujar mais loiça.
Bom fim-de-semana!
Mar
Não acredito que só agora experimentei esta receita! Mas experimentei e já está em alguns dos cabazes que vou oferecer estas Festas. E fechei de imediato. Ficou excelente e com queijo manchego então... não há palavras!
EliminarObrigada pelas boas ideias e boas Festas
Ouro em taça. O dia no frasco. Mesmo bonito, o processo de fazer. Preparar, tomar conta e guardar. Lindas as tuas fotografias, não me canso delas, pelo contrário, ganham cada vez mais beleza. O verde da laranjeira menina, que imagem bonita.
ResponderEliminarUm beijo grande, deste inverno assim, tão rigoroso como generoso, nisto de nos dar o que o calendário dita.
Tem sido bem generoso, o nosso Inverno. Chuva. Frio. Sol. Gelo. Bocadinhos de tudo. Gosto assim. As árvores agradecem. E a terra. Já viste como eu fui capaz de esperar?:) Oito horas a esperar, até levar as laranjas ao lume. A tua amiga está mais paciente.
EliminarHá um frasco para ti. Há sempre um frasco para ti. Tu sabes.
Um beijo grande.
Isa
Pois foi! É verdade. Como fizeste? Deixaste de um dia para o outro? São as estações do ano que passam que nos vão trazendo outros eus, outras maneiras de encarar. Lindas as laranjas nos tachos de cobre, como deve ser diferente. Obrigada minha linda. Eu sei que sim, Tu tens sempre essa generosidade comigo. A ver se esta semana ou no final dela nos vemos, que é a semana do António também e eu tenho presentes para ele. São já 10 ?
EliminarOutro
da Pipinha
Da primeira vez que fiz, sim. Deixei de um dia para o outro. Mas a versão que dá mais gozo é aquela em que cortas as laranjas bem cedo e deixas que o dia passe, meio lânguido. E sim, o cobre é diferente. Tal como o ferro fundido e o barro. A comida fica infinitamente melhor.
EliminarÉ a semana do meu menino. São 10, sim. Ligo-te para combinarmos:) E eu também tenho presentes para ti. Para o teu Pedro.
Um beijo.
Isa
Olá Mar,
ResponderEliminarAdorei as fotografias! E, nem sabe, o quanto gosto das garrafas para licor como a que mostra! Costumo dizer que, noutra encarnação, devo ter vivido num palácio.
Já fiz uma vez compota de laranja e ficou muito boa. Mas, a receita que tenho não leva Vinho do Porto.
Julgo que o truque é mesmo deixar a laranja "de molho". Um amiga minha fez e a dela ficou muito amarga.
Relativamente ao seu processo, o que faço de diferente é ferver os frascos durante 10 minutos, deixar secar, o que é rápido porque estão quentes e encher assim que o doce atingi o ponto, ainda quente.
Fecho logo, volto a colocar na panela e deixo a água ferver mais 10 minutos. É o processo caseiro da pasteurização.
Nunca se partiram e, pelo que tenho lido, garante a duração do doce. Não tenho tido problemas.
Bolas, que pena tenho que São Pedro do Sul fique tão longe! Quantas trocas de ideias e de frascos haveria!
Temos sempre os CTT, embora requeira cuidados redobrados.
Um beijo do Algarve,
Sandra Martins
Olá Sandra,
EliminarObrigada. São as coisas fotografadas que são muito lindas. Também gosto muito destes cinzelados no cristal. E desta garrafa em especial. Resgatei-a. Estava baça, cheia de pó. Deu-me uma alegria enorme encontrá-la, lavá-la com cuidado e perceber que os anos tinham passado e que ela era tão bonita.
E sim, o facto de as laranjas ficarem em água aquelas horas todas não é um detalhe. Evita que o amargo seja desagradável.
Obrigada por deixar referência do seu processo. Agradeço muito esse cuidado e aprendo sempre. A questão é que as minhas compotas duram cerca de um/dois meses. Nunca faço grandes quantidades. Por isso, só fervo o frasco previamente e deixo secar. Nunca duram o tempo suficiente para que os bolores causem estragos:)
Às vezes, o longe é perto. Os bons sentimentos fazem sempre com que o longe seja perto. Quando não há disso é que o que é longe é só longe, distante.
Um beijo grande para si.
Mar
Ainda me esqueci de dizer que, gostei muito da ideia de aproveitar o que o Inverno dá. Em vez de nos queixarmos do tempo, aproveitamo-lo para fazer coisas boas.
ResponderEliminarAssim um bocado no espírito da ideia de "se a vida te limões, faz limonada". Neste caso, compota com os frutos do Inverno.
E gostei da peça onde está a taça do doce, na última fotografia. Parece-me prata.
Outro beijo,
Sandra Martins
Olá outra vez:)
EliminarSim. As estações do ano são sempre tão generosas. Além do mais, eu não sou mesmo do género de me concentrar nas coisas más. As coisas boas e lindas estão sempre mais à frente.
É uma peça muito delicada. A estas coisas, dá-se o nome de "lavabos", por serem colocadas em cada um dos lugares à mesa, sempre que eram servidas coisas que implicavam passar os dedos por água e limão. Isso já não faz sentido, agora. Dou outros usos a estas peças, para não ficarem arrumadas num aparador qualquer.
Outro beijo para si. Bom fim-de-semana!
Mar
Lindas as tuas fotografias.
ResponderEliminarViva a marmelade que te serviu de inspiração e é uma das minhas compotas de eleição.
Continua, sempre...
Mom
Que bom que tenhas gostado. Fotogénicas, as coisas. E sim, orange marmalade. Uma compota que surgiu em Inglaterra porque uma portuguesa tinha muitas saudades. Hei-de continuar. Que não me faltem os ingredientes necessários para viver a vida. Obrigada. É lindo que alguém nos diga para continuar.
EliminarOlá , Mar.
ResponderEliminarTambém eu adoro fazer compotas e geleias. De tudo. Cura-me a neura. Todo aquele ritual de preparação dos ingredientes, da esterilização dos frascos, a espera. acalma-me. Aliás, basta ver a sequência das fotografias para se ficar rendida. Lindíssimas. Gostei da ideia de guardar o dia num frasco. Em frascos. Sabe-me bem oferecer compotas e geleias. É um pouco do meu dia.
A compota de laranja e a de damascos aprendi-as com uma tia avó que trabalhou muitos anos em casa de ingleses. A receita é idêntica, mas sem vinho do porto e as laranjas devem ser azedas.
Bom fim de semana.
Bjs
Ana
Olá Ana,
EliminarÉ mesmo do género de afastar nuvens cinzentas, este ritual. Tanto, que até a espera se me torna doce. Uma expectativa contemplativa, creio. Que faz com que reparemos mais nas coisas, nas cores. É aquele dia que fica guardado. Protegido de factores externos que o contaminem. Gosto da matriz anglo-saxónica numa série de aspectos ligados à comida. Por isso, esta receita tinha de ser dessa fonte. Nunca fiz compota de damascos. Mas hei-de guardar esse dia num frasco:) Tem uma sorte enorme, por essa herança de receitas. Uma sorte enorme.
Bom fim-de-semana. Obrigada.
Mar
Olá , Mar.
ResponderEliminarTambém eu adoro fazer compotas e geleias. De tudo. Cura-me a neura. Todo aquele ritual de preparação dos ingredientes, da esterilização dos frascos, a espera. acalma-me. Aliás, basta ver a sequência das fotografias para se ficar rendida. Lindíssimas. Gostei da ideia de guardar o dia num frasco. Em frascos. Sabe-me bem oferecer compotas e geleias. É um pouco do meu dia.
A compota de laranja e a de damascos aprendi-as com uma tia avó que trabalhou muitos anos em casa de ingleses. A receita é idêntica, mas sem vinho do porto e as laranjas devem ser azedas.
Bom fim de semana.
Bjs
Ana
Que linda menina, a esperar 8 horas por alguma coisa ;) Adoro compota de laranja. Hei-de fazer a tua receita. Parece mesmo deliciosa. Gosto muito do ritual de fazer doce a partir da fruta da época. Mas chateia-me um bocadinho ter de comprar a fruta para a fazer. Acho muito mais lindo o romantismo de apanhar as laranjas de uma árvore perto de nós para o fazer. Assim, tenho de esperar pelo aleatório da mãos generosas de algumas pessoas que ainda cultivam frutas ou legumes. No limite, compro e pronto, que os atalhos tb são precisos. Acontece sempre isso com os morangos para doce. Um beijo
ResponderEliminarBabette
Vale a pena cada minuto de espera. E não custou nada. Pelo contrário, porque se desfruta imenso do processo todo. O Domingo em que fiz esta compota foi ainda mais bonito.
EliminarCompreendo esse ponto. Claro que sim, que é mais encantatório o imaginário de ir buscar os frutos a um jardim. Mas não te prendas muito nem a isso nem ao factor da época e faz as compotas que te apetecer. Da próxima vez que estivermos, terás laranjas e mais limões perfumados ali do jardim. E amanhã vou comprar morangos, que tenho de fazer mais dessa compota. Gosto tanto e seria uma lástima ter de esperar que fosse a altura dos morangos, até ser possível guardar mais um dia num frasco:)
Um beijo.
Mar
Um beijo.
Mar
Cada vez gosto mais do seu blog!
ResponderEliminarOlá Carol,
EliminarObrigada. Espero continuar a merecer esse gostar exclamativo.
Gosto tanto, tanto destas coisas que fazemos e guardamos em frascos. Da tarefa em si e de olhar para o resultado dentro do frasco. É um orgulho saber que fizemos aquilo. Sinto sempre isso quando faço conservas. Sejam doces ou salgadas. E gosto muito destas, cítricas. Faço uma de três citrinos. Assim só com laranja nunca fiz. Mas quero fazer. E agora já tenho a receita :)
ResponderEliminarMuito lindas as tuas imagens. Linda, a laranjeira-menina. Coisas que fazem bem :)
Uma boa semana.
Um beijo,
Ilídia
Também. Um ritual calmo, que pede ponderação, equilíbrio. Fazer compotas para resolver questões interiores, não dá. Temos de as tratar antes e celebrar isso com esta calma.
EliminarTambém fico feliz ao olhar para os meus três frascos grandes, alinhados na prateleira de cima do frigorífico. Fazem com que as torradas do pequeno-almoço sejam o melhor dos inícios. Que corra bem, se experimentares fazer. Por aqui, gostamos (mesmo) muito. O Vasco, muito especialmente.
Obrigada por isso das imagens. Também faz bem. Um beijo grande.
Mar
A minha mãe com uma mão maravilhosa para compotas, fez uma compota de laranja terrível. Será massacrada durante anos. Vou mostrar-lhe esta receita. O Vinho do porto parece-me o segredo.
ResponderEliminarEntretanto o almoço de hoje vai ser aquela receita maravilhosa da linguiça e grelos. Vamos lá ver como corre.
Bem, eu eliminei logo os vestígios da minha primeira compota de laranja:) Insuportavelmente terrível. Também me massacrei um bocadinho. Ou muito. A parte boa é que esses episódios dão vontade de tentar mais, até chegar ao ponto. A ver se a tua mãe aprova.
EliminarEspero que tenha corrido bem, esse almoço. Fiquei feliz por ler este comentário com promessa de almoço. Final (bom) de dia longo. Obrigada.