A razão de uma peregrinação



Há uma livraria. Em Santiago de Compostela. Que se chama Follas Novas. Aparentemente caótica, aparentemente desorganizada. Os livros estão por todo o lado. Em estantes que chegam até ao tecto. No chão, em cima de caixas. Nas mesas, nas cadeiras. Os livros parecem estar à solta. Muito livres. E o silêncio dos que lá trabalham. E um ramo de hidrângeas numa jarra. E do caos, surgem os livros. A literatura dos filósofos, dos místicos, dos matemáticos, dos músicos. E dos que fazem comida. Dos que pensam sobre a comida. Uma secção enorme de livros dedicada a uma das coisas que me é mais preciosa. Uma distância interior percorrida com tempo. E em silêncio. Como se deve a uma peregrinação.

3 comentários:

  1. Fico muito contente com o que nos tens trazido. Os sitios. De mar e de granito. De livros e de contemplação.

    Beijinhos Isa!

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  2. Obrigada, Catarina. Que para mim é Pipinha:)

    Beijo

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  3. Também ali estive. Sugestão do Vasco. Muito boa. Parabéns pelas tuas simplicidades e singularidades

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