De vez em quando acontece assim. Achamos que vai ser de uma maneira e afinal não. Formulamos uma série de coisas. Projectamo-nos de uma certa forma e sai ao contrário. Como aconteceu com uma das minhas amigas. Uma daquelas a quem podemos contar todas as coisas em que sabemos que falhámos. Alguém que nos dá um abraço sem fazer perguntas. É isso, ela. E também esta dimensão nova. Esta reformulação. Este rever de vida. Tinha pensado que a vida ia ser daquela outra maneira. Mas aconteceu um apelo. Que se conjugou com uma série de circunstâncias. E deu nisto. Fazer bolos, bolachas e biscoitos. Todos eles com aquele toque de arte. Aquele que é muito dela, irrepetível. Por esta altura, anda atarefada. Com o cabelo preso num nó. A fazer fornadas de biscoitos que dizem bom Natal. E um bom ano novo. E mais estrelas de gengibre. E asas de anjo a saber a limão. Entreguei nas mãos dela uma parte muito bonita dos meus presentes de Natal. Por saber que as mãos que os vão receber hão-de ficar felizes. E mais doces, também. Sei que sim.
E a reformulação de vida da minha amiga tem um nome: Bolo ao Cubo. Bolos, bolachas e biscoitos. É assim, a tal reformulação. Um lugar onde podemos ir buscar coisas doces. Como se pudéssemos pedir bolachinhas de sortido húngaro a uma mãe num momento. E no outro a seguir, já está. Já há bolachinhas de sortido húngaro. Foi essa a minha primeira formulação de um desejo de criança. À vida reformulada da minha amiga de sempre. Agora, basta só a melhor das sortes. Formular a melhor das sortes, então. E há-de correr bem, que tenho ideia de que os desejos formulados no Natal são mais brilhantes. Uma sorte brilhante para ti, Pipinha! E música de que gostas:)
Já faz parte dos meus sites a visitar.... E a experimentar em breve, quem sabe? A amiga de uma amiga será minha amiga também!...
ResponderEliminarMuita sorte, Pipinha!...
Um beijo
Babette
Bom dia Mar
ResponderEliminarHabituei-me a associar a Mar a todos os nomes que,ao comentarem,fazem adivinhar uma amizade profunda(a tal do abraço sem perguntas!)e uma empatia cada vez mais difícil de conseguir.
Parabéns à Pipnha e o desejo de muito sucesso interior, aquele que nos tranquiliza nos momentos menos conseguidos!Parabéns à Mar por tão bem saber dar e dar-se.
Emília Melo
Bom dia,
ResponderEliminarO meu abraço sem mais nada é de agradecer. Pelas tuas palavras amigas. De facto é assim, de vez em quando a vida pede-nos reformulações, paragens que nos obrigam a fazer, num percurso já com alguns anos, nāo perfeito mas constante. Os professores !
Mas bem, nascem coisas boas destas pausas e eu quero acreditar que com o Bolo ao Cubo, dos bolos, das bolachas e dos biscoitos, acontecerāo alegrias.
E o melhor é podermos contar com quem está sempre, com quem é amiga desde sempre. E para a minha Isa há sempre uma soluçāo, uma vontade grande de acrescentar mais. E isso eu aprendo com ela. Convosco. Também quando aqui vos leio a todas.
(O blogger obrigou-me a continuar noutra caixinha de comentar) Partilharemos logo as ideias iniciais, os autocolantes, as fitas de cetim e os saquinhos simples.
ResponderEliminarObrigada. Pelo texto. E pela música ! Gosto, tu sabes :)
Beijinhos,
Da Pipinha
Obrigada Babette! Foi minha amiga desde o inicio, por ser amiga da minha amiga. Obrigada !
ResponderEliminarUm beijinho
Da Pipinha !
Obrigada Emília, pela força.
Muito sábias as suas palavras.
Um beijinho
Da Pipinha
Já fui espreitar a página da Pipinha. Bolos lindos, que apetece comer e observar! Desejo-lhe felicidades ao cubo neste novo projeto.
ResponderEliminarUm beijo para ela e outro para ti (gosto deste novo pronome ;)
Obrigada Ilídia !
ResponderEliminarQue bom que gostou.
Um beijinho
Da
Pipinha !
Sei que és dessa generosidade, minha linda. E sim, um dia levo-te coisas feitas por ela. Vais ver que são assim como carinho disseminado. E então, desejamos as duas coisas boas à nossa amiga Pipinha:)
ResponderEliminarUm beijo.
Mar
Boa noite, Emília:
ResponderEliminarÉ a minha amiga dos abraços silenciosos que não fazem perguntas. As pessoas acham que o verdadeiramente grande é mais ou menos discursivo. Mas eu sinto que não. Porque aprendo isso com ela. De cada vez que há alguma coisa que não está bem, esse abraço. Os cenários à nossa volta vão mudando. Casas dos pais, há alguns anos. Subir as escadas sem denunciar que havia alguma coisa mal. E depois, um desabafo só. O cenário mudou. Mas o essencial mantém-se. O tal abraço permanece.
A vida vai ser luminosa, que eu sei. Mesmo que à volta haja muito ruído a dizer que não, que está tudo mal e que não há saída. Esse registo acaba por ser discursivo. E esgota-se em si. O melhor mesmo é dar. Escolher dar. Fazer coisas com as coisas que nos acontecem. Como a minha amiga está a fazer. E a minha felicidade só por isso.
Um beijo de gratidão, minha Emília Melo.
Mar
Olá Pipinha:
ResponderEliminarAchei piada a isso de para mim haver sempre uma solução:) Conheces-me há tanto tempo. Conheces as manifestações todas desse traço que tem uma vontade grande de acrescentar. Mas também sabes dos lados menos luminosos dessa característica.
E estou feliz contigo. Por ti. Por estares a ser tão linda na resposta a um momento de paragem que não fazia parte dos planos. A perspectiva de coisas boas, que sinto. Já sabes como é isto das minhas intuições:) E a verdade é que elas acabam por estar certas. Gosto de ser Isa desde pequenina. E Mar, desde que o Vasco me "baptizou". Há muitos anos, já. Há dias estive a fazer as contas e já sou Mar há muitos anos:)Mesmo que a ti saia mais depressa o outro nome curtinho:)
Um mundo muito inteiro para ti. Quero isso, sabes?
Um beijo de boa noite. E lindas, as flores de hoje. Estão aqui. Muito frescas. Muito brancas.
Mar. Ou Isa, que gostas mais de Isa:)
Olá Ilídia:
ResponderEliminarAgora por tu, que já falámos. E quebrámos isso do outro tratamento. Bom assim. Muito lindo, o blog da minha amiga. Cheio de coisas que não sei fazer:)
É bom saber que estamos com aquele espírito de correr bem. Para que as coisas corram bem. E que a Pipinha faça muitos bolos. Muitas bolachas. Muitos biscoitos:)
Um beijo.
Mar
Leitora assídua em silêncio. Hoje decidi romper o “anonimato” e escrever.
ResponderEliminarLinda esta descrição de amizade. Inspiradora a alternativa da tua amiga. Não cruzar os braços. Descobrir alternativas que nos preenchem. Marcará momentos da vida das pessoas pelos doces. A comida tem isso. Lembrar-nos momentos. O doce da minha infância é o suspiro. Comprado religiosamente pelo meu avô nas festas da terra dele. Actualmente não tem o mesmo sabor, mas evoca lembranças felizes.
Felicidades para este projecto e beijos para a autora do blogue das mesas bonitas.
Olá leitora assídua em silêncio que decidiu quebrar o silêncio:)
ResponderEliminarÉ mesmo disso que se trata. Do inspirador que é não cruzar os braços. E marcar a vida das pessoas com coisas doces. Hoje andei a distribuir presentes de Natal num tabuleiro. E eram feitos por ela. Muito bonitos, os saquinhos cheios de estrelas e de anjos.
Também gosto muito de suspiros. Pela delicadeza. Por serem muito etéreos. Gosto da ideia de evocarem a sua infância e o seu avô.
Obrigada da parte do "blogue das mesas bonitas":). E sim. Muitas felicidades para este projecto a nascer. Mesmo antes do Natal.
Mar