Pastéis mornos de figos e queijo de cabra

Esta experiência foi inspirada numa outra experiência. E assim, da minha vontade de prolongar uma refeição num restaurante do Sul, nasceram uns pastéis muito delicados, em que eu procurei introduzir o licor de figos que me foi oferecido antes das férias.
E agora, começa-se pelo princípio. Faz-se uma redução com um pouco de licor de figos e vinagre balsâmico. Deixa-se evaporar um pouco e junta-se uma colher de mel. Entretanto, é só esperar que as coisas sigam o seu rumo, até que estes três ingredientes se harmonizem de tal maneira, que resultem num líquido denso e muito perfumado, a que juntamos figos cortados ao meio. E deixamo-los repousar enquanto fazemos o resto.
A massa em que envolvemos os figos e o queijo deve ser massa brick. Porque é muito ligeira. E não contamina os outros sabores. Não lhes retira protagonismo. E para conseguir o efeito folhado, basta ir pincelando as folhas com um pouco de manteiga derretida. Então, antes de ir ao forno, coloca-se uma fatia de queijo de cabra, um figo, outra fatia de queijo e finaliza-se com um fio daquela mistura aromática de mel, licor e vinagre balsâmico. Depois, podemos fechar a massa ou não. Eu fiz das duas maneiras e devo dizer que apesar de a variante fechada não ser tão apelativa visualmente, fica muito melhor no domínio que interessa mesmo: no dos sabores.

NB: O meu agradecimento renovado à professora Leonor Côrte-Real.

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