A imagem das janelas do lugar que me fez viver Paris como nunca antes. Os livros de lá. Uma cidade é ainda mais, na nossa memória, quando abrimos um livro e a escrevemos numa primeira página. Com a data. Um ou outro contexto. Mas o mais especial que trouxe de Paris foi mesmo uma folha de plátano. Veio a voar, até ao terraço. Caiu mesmo à minha frente. Achei que estava no meu destino, aquela folha. E recolhi-a. Veio comigo como um tesouro. E está aqui. Guardada numa caixa de vidro. Como é que dizia Rodin? La beauté est partout. Esta folha muito frágil lembra-me isso. Uma e outra vez. Uma e outra vez. As vezes que forem precisas de la beauté est partout.
As luzes. Ficam também as luzes inevitáveis. E a memória de uma deambulação nocturna. O último capítulo de mais uma história em Paris. Desta vez com registo. Por ter sido tão bonita de viver.
A fechar este capítulo, algumas coordenadas, para viagens futuras a Paris:
As livrarias
As ruas
Rue de Babylone
Rue de Miromesnil
Rue Monsieur Le Prince
Rue de Sèvres
Rue de Seine
Rue de Racine
Rue de Vaugirard
Antiquários e Galerias de Arte
Até segunda-feira e à narrativa quotidiana! Enquanto não, uma música "boa onda":)
Um bálsamo, estas entradas mais recentes. Imagens de Paris pelos teus olhos, com as coisas belas que ao partilhares são de todos. Nossas também.
ResponderEliminarObrigada por isso. Pelas tuas coordenadas especiais. E ainda bem que foste feliz aí. Assim, sim ;)
Beijo
Babette
PS. A música é mesmo boa onda. Fico sempre alegre quando a oiço
Olá Babette:
ResponderEliminarA ideia é essa de partilhar. Embora haja uma componente interior de que gosto muito. Um registo, só que partilhado. E sim, espero que as coordenadas que me fizeram bem, possam ter o mesmo efeito noutras pessoas.
Assim, sim. Paris já não é uma cidade ingrata, na minha memória:)
Esta música é mesmo do género de despertar alegria sem "mas" nem "porquês". Bom assim.
Um beijo.
Mar