Gosto da prudência desta expressão. Como se desse conta de uma coisa que se quer, mas que se entrega ao que não se consegue saber. Que é tudo o que acontece. Mas sim. Em princípio pode ser assim, a mesa do próximo domingo. Com os pratos azuis de que gosto muito. No meio do azul dos pratos, verdes. Folhas de louro, ramos de oliveira e umas flores muito breves. Que não sei se ainda estarão no jardim, quando for domingo outra vez. Partem rápido, as flores pequeninas e circunscritas a uns dias muito breves de Março. Amêndoas. As minhas preferidas. Pena só haver nesta altura. Também são como as flores circunscritas, as amêndoas de chocolate e canela. E então, em princípio, pode ser assim. A ver se sim.
Em princípio.
Gosto da prudência desta expressão. Como se desse conta de uma coisa que se quer, mas que se entrega ao que não se consegue saber. Que é tudo o que acontece. Mas sim. Em princípio pode ser assim, a mesa do próximo domingo. Com os pratos azuis de que gosto muito. No meio do azul dos pratos, verdes. Folhas de louro, ramos de oliveira e umas flores muito breves. Que não sei se ainda estarão no jardim, quando for domingo outra vez. Partem rápido, as flores pequeninas e circunscritas a uns dias muito breves de Março. Amêndoas. As minhas preferidas. Pena só haver nesta altura. Também são como as flores circunscritas, as amêndoas de chocolate e canela. E então, em princípio, pode ser assim. A ver se sim.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Esta expressão é isso mesmo que a Mar diz, o desejo que algo aconteça, que é planeado, mas a incerteza de se concretizar.
ResponderEliminarEspero que sim, que aconteça essa mesa cheia de simplicidade, com a louça que também gosto muito (ou não fosse azul)e as flores que a completam e a tornam muito bonita.
É bom só haver estas amêndoas nesta altura, caso contrário não teriam o mesmo valor para quem as aprecia tanto.
Uma boa semana!
Graça
Uma mesa a adivinhar que "em princípio" haverá uma festa. E que festa melhor do que a da família reunida? E as amêndoas de Ceilão também são as minhas favoritas. A canela e o chocolate unidos em pecado pascal.
ResponderEliminarDescanse e aproveite esta pausa. Nós ainda andamos em reuniões, umas mais doces do que outras.
Beijos
Patrícia
Uma mesa bonita com uns pratos belissímos, sem dúvida alguma.
ResponderEliminarQuanto às amendoas, interessante encontrarem-se com canela apenas na altura da Páscoa.
Por aqui a canela é muito mais associada ao frio e ao Inverno, e na altura do Natal haviam umas amêndoas da Lindt de chocolate negro com canela e coentro, designadas justamente de amêndoas de Natal. Eu comprei um saquinho delas na altura, mas admito que não sei se foi pelos coentros ou não, o certo é que não gostei muito do resultado final.
Beijinhos
Apesar de gostar de doces, não me perco por amêndoas. Já pela tua mesa, perdi-me. Linda. Adorei os elementos naturais. Daqueles muito "à Mar" :)
ResponderEliminarUm beijo,
Ilídia
P.S.: Espero que estejas bem. Que estejas a descansar. Faltam-me duas reuniões. Depois, uns dias de descanso. Não vejo a hora :)
Olá Graça:
ResponderEliminarSim. O que se consegue antecipar como sendo possível. Na medida do possível. Tem a ver com um conceito de que gosto muito: prudência. Contar com o que é certo. Também isso na medida do que nos é possível deter sobre o que é certo.
Então, vamos ver como será no domingo. Se é com a minha loiça preferida. Tem azul no nome, como nós gostamos:) E a esta distância consigo antecipar que estas amêndoas estarão por lá. No almoço alargado de Domingo.
A mesma semana a correr bem para si.
Mar
A Patrícia sabe o nome das amêndoas:) São mesmo essas que disse. Há uma outra variedade da mesma marca com um toque exótico. Não me recordo do nome, mas têm côco.
ResponderEliminarE muito isso, da festa. A casa e o jardim com gente. A ver se o tempo permite que se alargue lá para fora, a mesa da festa.
As minhas reuniões terminaram. Agora, as voltas do costume com aquelas papeladas. As do costume. Mas está quase:)
Beijo.
Mar
Eis uma associação que nunca me teria ocorrido: chocolate e coentros. Estas amêndoas são uma delícia. Gostava de as fazer chegar aí longe, para provar. Talvez a Babette me dê uma ajuda:) E só há nesta altura. Mas sabe o curioso? A marca que as faz exporta-as durante todo o ano. Pena que desapareçam logo a seguir à Páscoa, no país onde são feitas. São ideais para servir com o café, no final de tudo.
ResponderEliminarUma semana linda aí longe:)
Mar
Eu também nunca gostei muito de amêndoas. Mesmo quando era pequena. Mas estas originaram uma espécie de conversão:)
ResponderEliminarFico feliz que tenhas gostado da mesa. E é engraçado haver coisas "à Mar":)
Ainda não, isso de parar. Amanhã por esta hora, talvez. Muitos papéis, hoje. E um bocadinho da tarde para antecipar as aulas do terceiro período. Com direito a continuação, até sentir que está. Libertadora, essa parte. E estou bem. As coisas estão mais calmas. Quero o mesmo para ti. Que possas respirar um bocadinho fora da escola. O tempo que se passa fora da escola é muito importante para um professor. Para se descentrar. Para se acrescentar. Assim, volta-se melhor, acho sempre. Mais disponível para o que é importante.
Dias bons, minha Ilídia.
Mar
Olá Mar,
ResponderEliminarE em principio vai ser um dia lindo, cheio de simbolismos como as suas mesas. Sempre lindas e com muito encanto.
E as amêndoas são a minha perdição, sejam assim ou em doces conventuais.
Que esteja bem depois dessa maratona de reuniões e de papeladas.
Um beijo com carinho
Íris
Tão lindos esses pratos. Já to segredei que ando mesmo embeiçada por eles... Qualquer dia será o princípio. Compro um ou assim. Para depois continuar aos poucos. Sem a ideia formatada dos serviços completos, como nós gostamos ;)
ResponderEliminarO natural nas tuas mesas é sempre poético. Uma continuação do teu jardim à mesa...
Um beijo num dia que acabou por ser cansativo. Mas que foi bom também por termos falado. E por ter esta mesa.
Babette
Que bom que é, preparar com algum tempo e prever o que em princípio vai ser. Tão bonitos os teus pratos raros. Que neste azul contam uma história com as pequenas imagens que trazem. E que, com as flores hão-de embelezar a tua mesa de Páscoa.
ResponderEliminarTodas estas coisas: as flores, as amêndoas, os ramos de oliveira, de alecrim e rosmaninho vão deixar ser Páscoa !
Um beijinho,
da Pipinha já de volta :)
Olá Íris:
ResponderEliminarSobrevivi às duas coisas:) Às reuniões longas e aos papéis. A ver se sim. Em princípio, é o que se antecipa. A piada é que costumo fazer aquilo a que se pode chamar de ensaios para as mesas. Mas depois, no dia, raramente é como antecipei. Ainda hoje vi lilases à beira de uma estrada. E pensei que quero vê-los aqui. Na mesa onde vou reunir. Está a ver como são estas coisas?:)
Um beijo com o mesmo carinho. E obrigada. Gosto que goste das mesas. E de amêndoas:)
Mar
A minha questão com os serviços é meramente pragmática. Em alguns aspectos, não gosto nada da acumulação. Destes pratos gostamos as duas. Muito, pelos vistos. Comecei assim dessa maneira. Aos poucos. E tento ser uma espécie de budista, enquanto os lavo:)
ResponderEliminarVeio do jardim, a tal poesia. Andei num equilíbrio instável, até conseguir as folhas de louro e de oliveira:)
Um beijo. Espero que já estejas recuperada do teu dia cansativo. A minha acta ficou com oito páginas:)
Mar
You´re back:) E eu vou embora. Andamos desencontradas. Mas no Domingo vai haver essas coisas. Os aromas da nossa infância. Aqueles que dizem que é Páscoa. A ver se o regresso acontece a tempo de cumprirmos os nossos rituais destes dias que cheiram e sabem a amêndoa. Amanhã ligo, que quero saber das tuas deambulações. E contar coisas:)
ResponderEliminarUm beijo para ti.
Mar
Uma mesa perfeita para receber um almoço de Páscoa. Adorei o detalhe das folhas de louro e oliveira como decoração!
ResponderEliminarObrigada pelas simpáticas palavras no LB.
Um beijinho e boa Páscoa.
Não tem que agradecer, Teresa. Gostei das suas palavras aqui. E isso fez com que quebrasse o meu silêncio lá.
ResponderEliminarElementos simples, ao alcance, os ramos de oliveira e de louro. Não precisam de muita premeditação.
Obrigada.
Mar