Uma boa memória



Nunca mais falei de restaurantes. O que é uma pena, porque mesmo adorando cozinhar, gosto sempre de ir lá fora. De ser surpreendida com sabores, com espaços. Este de que vou falar é uma memória. A memória do primeiro jantar em Milão, no hotel. E eu sei das coisas que se dizem da comida de hotel... Este não tinha nada a ver com essas ideias feitas. Ristorante Acanto, no Hotel Principe Di Savoia. Comi gnocchi. E risotto. E bebemos vinho da Toscana. Comidas muito simples. Porque são esses sabores que não nos confundem, que nos permitem avaliar bem um sítio onde vamos pela primeira vez. Uma refeição para guardar. Uma boa memória. O espaço é lindo, feérico. O serviço foi irrepreensível. E o principal (a refeição) estava delicioso!
Se algum dia regressar a Milão, regressarei a este sítio. Por mais que se diga que nunca se deve voltar aos sítios onde fomos felizes.
PS: As fotografias não são minhas.

Um bolo fresquinho de ananás


Os meus bolos de fruta têm sempre (ou quase sempre) a mesma base. Só mudam os frutos. Aqui fica um bolinho delicioso!

6 ovos; 100 g de manteiga; 1 chávena de açúcar; 1 chávena de farinha; 4 rodelas de ananás de lata; calda de ananás q.b.; 2 colheres de açúcar em pó; metade de um pacote de natas.

Fazer o bolo, como na receita do bolo de lima e juntar um pouco da calda do ananás à mistura. Levar ao forno. Aquecer a calda restante, com as duas colheres de açúcar em pó e espalhar por cima do bolo, quando este estiver cozido. Depois, quando estiver frio, cobre-se com as natas batidas com uma colher de sobremesa de açúcar, às quais foram adicionadas duas rodelas de ananás, cortadas em pedaços muito pequenos. Finalizar com as outras rodelas, cortadas e polvilhar o bolo.

O regresso



Estou de volta. Com uns fragmentos breves dos dias gelados, aquecidos agora pelas memórias gratas, incorporadas na minha vida. Foi uma bela maneira de acabar o ano. A viajar. A olhar as coisas. E as pessoas.
Milão é uma cidade muito intensa. Muito para ver. Muito onde gastar. Pessoas com muitos sacos de compras. Montras lindas, teatrais. Muita arte. Nas ruas e em galerias e museus. E música. Estou sempre a entoar mentalmente uma melodia que ouvi junto ao Teatro De La Scala. Uma melodia simples, escutada ao longe e que nos conduziu a uma praça cheia de pequenas luzes. A beleza é assim composta.

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