Torta de laranja criada por mim aos 13 anos


Há anos que não fazia esta torta. Não sei bem porquê. Talvez por ser um sabor que associo à casa dos meus pais. Por achar que o mais certo seria deixar essa memória intocada. Que ela ficasse cristalizada no tempo. No entanto, há uns dias, apeteceu-me mesmo muito fazer esta receita. E ainda bem.

2 laranjas (raspa e sumo); 8 ovos inteiros; 500g de açúcar; 3 colheres de farinha.

Bater todos os ingredientes durante 5 minutos. Levar ao forno durante 20 minutos (pode variar consoante os fogões), numa forma rectangular forrada com papel vegetal e untada com manteiga. Quando estiver pronta, retirar, saplicar com açúcar e enrolar delicadamente no próprio papel vegetal. Deixar repousar, até estar fria. Quando for altura de servir, retirar cuidadosamente o papel vegetal, pincelar com um pouco de geleia de laranja e polvilhar com açúcar.

PS: Fica mesmo muito boa se for conservada no frigorífico e servida bem fresquinha.

Biscoitos de limão


É sempre bom ter uns biscoitos em casa. Daqueles que se conservam numa latinha, à mão de semear. Confesso que nem sempre tenho paciência para fazer as fornadas suficientes, que compensem verdadeiramente o trabalho de fazer a massa, mas basta só estar com o espírito. O resto vem por si.

Agora a receita para cerca de 30 biscoitos:
250 g de farinha; 150 de açúcar; 100 g de manteiga derretida; raspa de 1 limão; 3 ovos batidos+1 gema para pincelar; 1 pitada de sal.

Basta misturar os ingredientes todos e amassar durante algum tempo, até a massa estar pronta para ser trabalhada (sem se colar aos dedos). Ir juntando farinha à medida das necessidades e fazer pequenas bolas, ligeiramente achatadas, que se pincelam com a gema. Levar ao forno em tabuleiros untados com um pouco de manteiga e polvilhados com farinha.

Such a perfect day!


No Sábado, decidi contrariar os elementos e sair de casa, para longe, em direcção a uma cidade. Para ver pessoas, lugares, conhecer sítios novos e, claro, provar coisas diferentes. Surpreendentemente, um dia dá para ir a Lisboa, fazer coisas de que se gosta e voltar no mesmo dia (a horas decentes). Consegui ir à Gulbenkian, a uma exposição que queria muito ver: "A Perspectiva das Coisas". E almoçar num sítio muito bonito, na Avenida da Liberdade, o La Caffé. E vaguear pelo Chiado e tomar chá num espaço cheio de coisas boas para comer, que tem um nome algo exótico, Quinoa e que fica na Rua do Alecrim. E quando vim embora, ao final do dia, as luzes já brilhavam ao longo do Tejo. Mas foi um belo dia.

Canjinha


Numa tarde de chuva, com frio e feliz por estar em casa. Aqui fica um caldinho reconfortante! Com cenouras, hortelã, pedacinhos de nabo, cebola e ovos caseiros!

Cozer a galinha em água e um pouco de sal, durante o tempo necessário. Quando estiver pronta, desfiar bem, para a carne se misturar delicadamente com o resto. Enquanto se desfia a galinha, filtrar o caldo, para que fique ainda mais apurado e voltar a levar ao lume. Quando ferver, juntar raspa de cenoura, pedacinhos de nabo, cebola cortada às rodelas fininhas e massa pequenina. Ir juntando a carne desfiada e deixar cozinhar. Quando a massa estiver cozida, coloca-se três gemas de ovo a cozer durante uns minutos breves. Retirar, partir em pedacinhos, perfumar com a hortelã e servir bem quentinho.

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